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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tem gente que não gosta da ideia darwinista de partilharmos um ancestral comum com os macacos. Olhando para muitas pessoas que me cercam, acho que ser descendente de algo parecido com o macaco até seria lucro. Basta olhar para Latino, Datena e 90% dos cantores de axé para desconfiar de que descendemos de algo bem pior. Eu apostaria seco nas planárias ou nos moluscos.

Não dá para acreditar que estejamos “evoluindo”. Quer dizer que o homem inventou a roda, o fogo, enfrentou a era do gelo e a peste negra na Idade Média só para usar Crocs e ouvir Luan Santana no celular? Deve ter macaco envergonhado.
Talvez tenhamos atingido um ápice e agora estejamos regredindo. Talvez o auge tenha sido na Renascença. Ou no lançamento de algum disco do Frank Sinatra. Não sei ao certo. Depois disso não soubemos mais para onde ir. E aí decidimos retroceder. Estamos evoluindo ao contrário, voltando ao estado de amebas. Só que dotados de Ipads.

Não sei se somos descendentes de alguma coisa. Mas se formos, acho que devemos desculpas. Eu odiaria ser o responsável pela espécie que inventou a pochete, o guaraná Dolly e nos deu o Justin Bieber. Alô, invertebrados, qualquer coisa, nos perdoem, ok? Tentem com outra espécie. Quem sabe os golfinhos